Hospitalidade no turismo
Passo a passo Hospitalidade no Turismo Professor Ed Alípio O que você entende por Hospitalidade? Um Sentimento Um Símbolo… Uma Marca… Um Serviço… Um Mito… IJm Estado de Espírito. Hospitalidade no Turismo Host – O senhor tem no ramo hoteleiro. O que é hospitalidad ade é uma orlo questão que diz resp 0 – portante que, Sv. içx to nutggge ao trabalhar no ramo a compromisso com a hospitalidade. tar dessa atuação. Devemos contratar profissionais que tenham a preocupação de atender bem os hóspedes, não apenas porque é seu trabalho.
Você pode ir a um hotel muito caro, mas não se sentir bem ecebido, não ver a preocupação com os detalhes, constatar que o apartamento não é absolutamente limpo. Host – O Brasil é um pais hospitaleiro? Bonadona – É um dos países mais hospitaleiros do mundo, se não for o mais. Os brasileiros têm o DNA do bom atendimento. É a grande força do Brasil. Outros países são grandes destinos turísticos, têm monumentos, museus, parques temáticos… Mas nem sempre as pessoas atendem bem. Aqui as pessoas são alegres, atendem muito bem, todos gostam dos estrangeiros. ? um trunfo que temos de saber trabalhar melhor. Revista Host Novembro de 2004 firmar: Está ligada à provisão de conforto psicológico e fisiológico. Compreende essencialmente a prestação, gratuita ou não, de serviços obtidos pelo indivíduo, quando fora de seu habitat. Basicamente, abrange leito elou alimentação. Raízes da Hospitalidade. Hominídeos ” a tendência humana de compartilhar alimento, idéia básica da hospitalidade, teria se originado quando o homem desenvolveu a capacidade de matar grandes presas.
Este tipo de caça muitas vezes o forçava a associação. ” (Franco, 2001, p 22. ) Homo sapiens Três pontos básicos: 1. Fixou-se na terra. Desenvolveu a agricultura. . Produziu excedente; 3. Deslocou-se para trocar os produtos agr[colas. (Castelli, 2005, p 14. ) Hospitalidade no Turismo Raízes da Hospitalidade. ” Através dos anos e dos séculos, inúmeros fatores imprimiram- lhe feições diversas, e entre eles salientam-se as alternativas de expansão do trânsito de pessoas, ao se deslocarem movidas pelos mais diferentes propósitos. ” Belchior, E. poyares, R. Partida Necessidade de Abrlgo Chegada Deslocamento de Pessoas 10 Considerado como crime a violação ao direito de hospitalidade. O viajante deveria ser bem recebido, lavando os seus pés. Oferecer- he alimento e bebida. Proteger o hóspede contra possíveis tentativas de agressão e injúrias. Raízes da Hospitalidade. Antigu’dade Raízes da Hospitalidade. Antiguidade A Hospitalidade Árabe Hospitalidade Questão de Sobrevivência Caravanserai Questão de Honra Corão sal pao Chá Almunias Banhos Jardins Raizes da Hospitalidade.
Idade Média Feudalismo Viajante visto como um “hostis” Sociabilidade marcada pelo “servilismo” Qual a relação deste cenário com a hospitalidade? ” O vassalo serve ao senhor e este, por sua vez, ao senhor maior, até se chegar ao rei, em troca de proteção e de serviços. Desse modo, o espírito hospitaleiro restringiu-se às pessoas que viviam nos feudos e, assim mesmo, marcado por um servilismo típico, o que não contribui para o florescmento de um ambiente hospitaleiro. ” (Castelli, 2005. p. 9) Hospitalidade no Turismo Raízes da Hospitalidade. Idade Média Antologia aos milagres Divulgação da vida dos santos São Bento Capítulo 53 A Regra São Bento da Recepção dos Hóspedes Peregrinação Meca Terra Santa Roma São Tiago “Para o cristão a peregrinação era uma afirmação da sua fé, um ato voluntário e deliberado sem nenhum caráter obrigatório, or isso não pode ser comparada à peregrinação a Meca, que é obrigatória para o muçulmano que quer ser acolhido no paraíso de Alá. (Camargo, 2004) Curiosidades e ícones do Caminho de Santiago •A roupa do peregrino (capa, chapéu, …. ); •O Cajado; •A concha de ” Vieira”; •A calabaza •A ” Compostelana”; •O Codex Calixtinus ( Liber Sancti lacobi) 1 139; •Jacobo, lago, Sant lago, Santiago, Jacques, Boanerges… ; de estrela” / compositum tellus”; •O ” Botafumeiro”; •O Ano Santo Compostelano; •A credencial do peregrino; “Quien va a Santiago •O ” Santo dos Croques” e no al Salvador, •A ” Compostelana”; visita al criado y deja al señor. Raizes da Hospitalidade. A Hospitalidade Lusitana na Idade Média Lusitanos Santa Casa da Misericódia Direito de Albergagem Mosteiro Hospital Hospício Albergarias Tabernas Incentivo dos soberanos e nobres Pousadas Datas Importantes • • 1097: D. Tereza prover a fundação de casas de o acolhimento Francês França Hôtel Edifícios suntuosos Hôtel-Dieu Hôtel de Ville Hôtel Residência de Nobres Aluguel de quartos Nasce o Hotel Moderno Residência do Rei Evolução nas Normas da Hotelaria em paris 1 . . 3. Cobrança de tributos aos hospedeiros (1292). Comunicar ao governo o nome dos hóspedes (1404). Abertura de casa de hospedagem, taverna ou cabaré somente com autorização real (1577). Raízes da Hospitalidade. Idade Moderna Marco Histórico do inicio da Idade Moderna, 1453 Os turcos otomanos, chefiados por Maomet II, tomam Constantinopla. Fim do império bizantino. Renascença GrandGrand-tour Expansão Marítima Marco Histórico do final da Idade Moderna, 1 789 Revolução Francesa.
Raízes da Hospitalidade. Como os Ingleses acolhiam… Inglaterra Hospitalidade Surgem as Hospedarias (séc XIV) Alojamento Alimentação 1 514 Hostelers – Innholders Revolução Industrial Transportes Transformações Sociais Construções de Hotéis César Ritz Venda de Comida e Bebidas A Inglaterra vê os seus estabelecimentos hoteleiros serem padrão para o mundo: boa comida, conforto, limpeza e acolhimento transformam-se em marca registrada dos seus hotéis.
Brasil Hôtel Royaume du Brésil Cenário Aumento de Estrangeiros Qualidade de Serviço 1830 Hotel Pharoux Hotel dos Estrangeirpiros Crescimento de São Paulo Grande Hotel e Grande Hotel paulista 1907 – Rio de Janeiro Decreto no 1160 de 23 de ezembro de 1907 1908 Hotel Avenida 1922 Copacabana Palace Ra(zes da Hospitalidade. A Hospitalidade ilustrada através da Literatura Brasileira No romance Iracema de José de Alencar, o personagem é ferido por uma índia tabajara com uma flechada. Ele não reagiu.
Arrependida, a moça ofereceu-lhe hospitalidade. Martim foi recebido na cabana de Araquém, que ali morava com a filha. Ao cair da noite, Araquém havia deixado seu hóspede sozinho, para que ele fosse servido pelas mais belas índias da tribo. No romance Inocência do Visconde de Taunay, o personagem Pereira, dono de uma propriedade rural, hospeda o prático de armácia Cirino – que se dizia médico – para curar Inocência e um zoólogo alemão que aparecera certa madrugada pedindo pousada, o hospedeiro manifesta sua satisfação de recebê- los.
O conto Felicidade pelo casamento, de Machado de Assis, o protagonista cai doente durante sua estada no Rio de Janeiro e após examinado por um médico, o mesmo recomenda-lhe tomar ares fora da cidade, oferecendo, para isso sua casa em Andaraí. Aceitou o convite e ficou por mais de um mês. Foi nessa estada que conheceu a filha do seu hospedeiro, por quem se apaixonou. Raizes da Hospitalidade.
Primórdios da Hospitalidade na Bahia Salvador da Bahia Santa Casa da Misericordia Franciscanos Capuchinhos Agostinianos Beneditinos Hospedarias Crescimento da Cidade Comércio Aum ngeiros Doenças PAGF 10 dos Estrangeiros Doenças Carenciais Pensões Hospedarias Hotel Português Colégio dos Jesu(tas Novos Horizontes da Hospitalidade Pontos Relevantes para contextualização da prática da Hospitalidade: •Expansão das viagens – lazer; •Evoluçáo dos Meios de Transporte; •Expansão da Gastronomia; •Papel dos Meios de Hospedagem. Para acolher o contingente de viajantes, cada vez maior, nas róxmas décadas, é necessário dotar os meios de hospedagem não somente de excelentes equipamentos e instalações, como também de pessoas qualificadas. Isto é tão verdadeiro que os hotéis estão sendo inaugurados já estão priorizando esses aspectos. Sem um suporte físico adequado e colaboradores talentosos, dificilmente um hotel pode oferecer um acolhimento encantador. ” Castelli(200S, p. 4) Hosptalidade no Turismo Indústria da Hospitalidade Atividades comerciais que fornecem comida elou bebidas e ou acomodação num contexto de serviços. Intangibilidade Perecibilidade Proximidade com o cliente Mix de pequenas e randes empresas Alimentos e Bebidas Hospedagem Restaurantes/Bares Empresas de Catering Hotéis Pousadas qualificados Diferenciar e Empolgar as ações de acolhimento Simpatia e Cordialidade – Check in Qualidade de Serviços – Estada do Hóspede Competência- Check out Qualificação Profissional Acolhimento Encantador.
A Hospitalidade e o Turismo Entendendo o Turismo Deslocar-se Ato praticado por pessoas que se mudam, que vão morar em outros locais, sem retorno imediato ao de origem Viajar Ato de deslocar-se temporariamente de um lugar para outro, sempre com intenção de retornar, de voltar a origem Oferta Atrativo Infra-estrutura básica Infra-estrutura especifica Destino Procura Turismo Turismo Elementos Básicos Caminho Cama Comida Carinho Compras Hospitalidae Elementos Básicos Cama Meios de Hospedagem Pilar básico do turismo Hotelana Atende às necessidades, desejos e expectativas do viajante, que agora é seu hóspede.
Mandamentos da Hospitalidade: A necessidade de acolhida é universal; 2. Tratar o visitante com um amigo; 3. O sorriso é um gesto que representa o razer em receber alguém; 4. A cortesia se manifesta por parência, da educação, estratégias privadas e de políticas públicas, os lugares podem reparar-se para serem hospitaleiros, forjando, por exemplo, uma hospitalidade profissional, centrada na oferta de estruturas e nas prestação de serviços voltadas exclusiva ou quase excluslvamente para o atendimento do turista. Daí pode-se falar em hospitalidade turística.
CRUZ, Rita de Cássia Ariza (2002) Destino Atmosfera Esforço para projetar ambientes de compra. Utiliza efeitos emocionais Percepção de Qualidade Vantagem competitiva Satisfação do cliente Imagem Soma de crenças, idéias e expressoóes Quais os elementos de uma localidade capazes de criar a atmosfera planejada e percebida? Acesso, Meios de transportes, Meios de hospedagem, Serviços de A&B, Serviços de entretenimentos, Atrativos naturais, Atrativos culturais, Locais relacionados ao patrimônio histórico, Eventos; Lojas do comércio geral, Serviços emergenciais.
A Hospitalidade na Contemporaneidade Como se comporta a HOSPITALIDADE na era contemporânea? “Acolhimento altamente profissionalizado em uma relação de serviço bem executado de hospedagem. ” Vladimir Abreu “Atributo que permite aos indivíduos de famílias e lugares diferentes se relacionar socialmente, se alojar e se prestar serviços reciprocamente. ” Anne Gotman “Maneira de se viver em conjunto, regida por regras, ritos e leis”.
Alain Montandon “Ato humano, exercido e éstico, público, Hospitalidade na Contemporaneidade Hotelaria Hospitalar Humanização dos Serviços Vantagem Competitiva Mudança Estrutura Funcional profissionais Qualificados Equipe Multidisciplinar Estrutura Física Estrutura Hoteleira Arquitetura/Engenharia UH Segurança Decoração/ênxoval/ Uniforme Prevenção / Manutenção Gastronomia Entretenimento “A hospitalidade, tem que estar envolvida desde a recepção do cliente, como num hotel, com direito à rapidez na internação, avendo um gerenciamento de leitos. ? importante uma informação rápida por computador e o uso de walk talk; quarto arrumado de forma padronizada e aconchegante,trabalho realizado com a equipe de higiene hospitalar e camareira. ” Toliari , Denise Sobre o autor Ed Alípio é Turismólogo e professor de Turismo graduado pela Faj (Faculdade de Jaguariúna/SP). Atuou como instrutor de treinamentos por mais de IO anos na região de Campinas/SP. Em 2003 participou do grupo de capacitação de Instrutores rurais pelo Senar/SP – onde habilitou-se em Turismo no Meio Rural.
Foi uxiliar técnico da Associação de Produtores Rurais do munic[pio de Pedreira na implantação do roteiro de turismo rural “Circuito Caminho das Pedras”. Atualmente é consultor de turismo em agências de viagens e professor universitário de Turismo na disciplina de Agências de Viagens e Transportes Turisticos. Não deixe de conferir o e-book “Excursões para grupos — Passo a passo” – Aprenda a organizar excursões para grupos (associações e igrejas) e ganhar dinheiro se divertindo. Solicite hoje mesmo através do contato abaixo. Éd Ali io – Professor e Turismólogo Email/Msn: ed. [email protected] P-RGF 10